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26/11/2008-NEC Brasil: 40 anos de história no PaísOs 40 anos da NEC no Brasil estão entrelaçados à evolução das telecomunicações e a história do país. É uma trajetória escrita por meio da força de sua competência tecnológica e do espírito de inovação presente no DNA de quem sempre buscou contribuir para o desenvolvimento contínuo do Brasil. Neste período, a empresa vem participando da evolução do mercado de comunicações e também contribuindo ativamente para o bem estar da sociedade.
Década de 60
Em uma época em que o Brasil contava com apenas um milhão de linhas telefônicas para 70 milhões de habitantes, a NEC inicia sua aventura num lugar bem distante de sua terra natal, o Japão.
1965 – É constituída a Empresa Brasileira de Telecomunicações – a Embratel. Neste mesmo ano, a Embratel lança uma concorrência internacional para o fornecimento e instalação de equipamentos de transmissão por rádio microondas para interligar São Paulo, Curitiba e Porto Alegre - o chamado Tronco Sul, marcando a etapa inicial da implantação do sistema nacional de telecomunicações.
1966 – A NEC inaugura seu escritório de representação no Rio de Janeiro, vence a concorrência da Embratel e envia ao Brasil o seu melhor grupo de profissionais.
1967 – A empresa inicia a implementação. Uma ligação telefônica entre São Paulo e Porto Alegre, que até então demandava uma espera de 6 a 7 horas, passa a ser instantânea.
1968 – Fundação da NEC do Brasil Eletrônica e Comunicações Ltda, uma das primeiras subsidiárias da NEC fora do Japão. Em dezembro, inicia-se a construção do primeiro pavilhão da fábrica em Guarulhos, concluída no ano seguinte.
1969 – Registro das primeiras chamadas de longa distância, com discagem direta DDD.
Década de 70
Sustentada pelo sucesso na implementação dos troncos de microondas, a Embratel desenvolve novos projetos, posicionando o Brasil no grupo de países com as telecomunicações mais desenvolvidas do mundo. Além disso, registra sucessivas inaugurações de troncos de microondas e de Centros de Televisão. E a NEC participa ativamente destes projetos.
1970 – A transmissão da imagem da conquista do tricampeonato pela seleção brasileira foi possível graças aos troncos de microondas fornecidos pela NEC.
1971 – O governo brasileiro estabelece planos de expansão para o setor, visando a instalação de mais de 10 milhões de telefones em 10 anos. A NEC decide investir com força total e cooperar com a modernização das telecomunicações do Brasil.
1972 – Em março, é realizado o primeiro teste oficial de TV em cores do país, possibilitado graças à rede de microondas de múltiplos canais da NEC. É uma data marcante que transformaria definitivamente os hábitos da população brasileira.
1973 – O mundo inteiro sofre as conseqüências da crise do petróleo. O Brasil recorre a planos econômicos e promove a desvalorização da moeda, criando uma elevada inflação. Políticas nacionalistas são criadas. Apesar das difíceis imposições do governo e do baixo retorno financeiro, a NEC decide continuar investindo no país, adequando-se às exigências.
1974 – Empresa inaugura o segundo e o terceiro pavilhões de sua fábrica em Guarulhos. A unidade de oito mil metros quadrados fica pronta, iniciando efetivamente as operações com a produção de centrais telefônicas no Bloco 1, de rádio e transmissão no Bloco 2 e de peças e ferramentas mecânicas no Bloco 3. Eram instalações para um sistema de produção anual de 150 mil linhas telefônicas.
1975 – Alinhada à transição da tecnologia analógica para a digital, a NEC assina o contrato de fornecimento e instalação do primeiro equipamento de rádio digital do Brasil.
1977 – NEC divulga mundialmente o conceito C&C (Computer and Communication), na Conferência Internacional de Telecomunicações em Atlanta, baseado na visão de futuro, em que as redes não se limitariam a transmitir somente voz, agregando dados e imagens. Este conceito, que mudaria substancialmente os rumos do desenvolvimento da indústria de ICT, faz parte da filosofia corporativa da NEC até hoje.
1978 – 10 anos de NEC no Brasil. A empresa está presente em outra inovação importante: o sistema de automação de separação de cartas da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).
Década de 80
A década de 80 começa com mudanças drásticas na política governamental, tendo como diretrizes o controle da inflação e o déficit no balanço de pagamentos. No campo da telecomunicações, o mundo conhece o primeiro sistema de telefonia celular. No Brasil, o Ministério das Comunicações estabelece como condição de pré-qualificação para o fornecimento de CPA-T (Central Telefônica Digital) que o controle acionário do fornecedor seja majoritariamente de uma empresa nacional. Assim, a história da NEC toma um novo rumo.
1983 – A NEC pondera as contínuas resoluções do governo brasileiro de proteção às indústrias locais. A importação de produtos industrializados é proibida e são exigidos índices crescentes de nacionalização dos produtos fabricados no país. Para se adequar às medidas governamentais, o grupo, por meio de uma joint-venture, transfere o controle acionário da NEC do Brasil para a Brasilinvest.
1985 – O ano do lançamento do primeiro satélite brasileiro é também o fim do governo militar no país. A NEC começa a Nova República comemorando a entrega do milionésimo terminal Crossbar para a Telesp. O Banco Central liquida a Brasilinvest e a NEC enfrenta turbulências.
1986 – A Comar, holding das organizações Globo, torna-se acionista majoritária da NEC do Brasil.
1986 a 1987 – Roberto Marinho, presidente das Organizações Globo, assume a direção da NEC do Brasil, estabelecendo novas diretrizes de gestão.
1987 – Crise no sistema Telebrás: apenas 12,5 milhões de telefones para 140 milhões de cidadãos, um déficit de 30 milhões de linhas. A NEC inaugura a primeira central de comutação totalmente digital do Brasil, o NEAX 61 BR, que trouxe grandes melhorias na qualidade das transmissões.
1988 – A NEC inaugura o seu quarto e quinto pavilhões atendendo a demanda pelo crescimento dos negócios.
1989 – A Telebrás promove uma licitação para implantação do sistema AMPS em várias cidades e a NEC ganha a licitação para o Rio de Janeiro em regime de turnkey, implantando o primeiro sistema celular no Brasil. A companhia mais uma vez demonstra o seu pioneirismo. A cidade do Rio de Janeiro é coberta pelas estações rádio-base da NEC e torna-se a primeira cidade do Brasil a dispor de serviços celulares. A rede analógica AMPS é implementada pela NEC para 10 mil clientes com apenas 30 estações rádio-base. Os desejados aparelhos celulares P300 pesavam mais de 700 gramas e custavam cerca de 2000 dólares. O ano terminou com 667 cariocas utilizando o serviço.
Década de 90
Nessa década, a agilidade na nacionalização de produtos foi fundamental para a competitividade e para ganhar concorrências.
1993 – Nova licitação da Telesp Celular. A NEC comprova a efetividade da sua tecnologia de Roaming Automático e vence a licitação. Com a importante inovação do Roaming Automático, os paulistas tiveram acesso ao serviço pagando apenas 200 dólares pela habilitação. Os aparelhos P600 tinham um bonito design, pesavam pouco mais de 400 gramas e custavam cerca de 600 dólares.
1994 – NEC entrega o primeiro Supercomputador da América Latina ao INPE-CPTEC, com a missão de inserir o Brasil no uso de tecnologia de ponta em modelagem numérica para previsão do tempo e clima.
1995, 1996 e 1997 – O governo brasileiro decide pela quebra do monopólio e privatização das empresas do sistema Telebrás. E então é criada a Anatel e tem início o processo de digitalização das redes das operadoras.
Com a meta de organizar a linha de produção e aumentar a sua eficiência e produtividade, a NEC implementa o Lean Production.
1997 – A NEC reafirma seu pioneirismo com o fornecimento do primeiro sistema de telefonia celular digital CDMA no Brasil. Na área da qualidade, obtém a certificação ISO 14001, sendo a primeira em seu segmento. A NEC conquista a liderança no mercado de telecomunicações.
1998 – Privatização da Telebrás. As novas empresas que aqui chegaram precisavam investir em infra-estrutura para cumprir as metas de qualidade estabelecidas pela Anatel. A NEC e inúmeras outras companhias foram beneficiadas no primeiro momento por uma onda de investimentos nunca antes vista em solo brasileiro. O Brasil vê surgir seu primeiro serviço de celular pré-pago e acontece o primeiro leilão de licensas de TVs pagas. Tudo isso no ano em que a NEC comemorava 30 anos de Brasil.
1999 – A Globo decide priorizar os esforços em seu principal negócio, o segmento de entretenimento. A partir desta decisão, transfere as suas ações para a NEC Corporation, que volta a ter o controle acionário da NEC do Brasil.
Anos 2000
2001 – Acontece o “estouro da bolha da Internet”, trazendo redução das encomendas, cancelamento de pedidos e conseqüente aumento nos níveis de estoques. A NEC enfrenta a sua fase mais difícil. A NEC Corporation, sempre acreditando no país e na capacidade dos profissionais, presta suporte constante.
2003 – NEC dá início ao seu plano de reconstrução, batizado de ”Renaissance”. Em novembro, a empresa completa 35 anos de operações no Brasil com um volume de operações reduzido e faturamento de R$ 250 milhões – mas apresentando rentabilidade operacional positiva no 2º semestre, fluxo de caixa positivo e 341 empregados.
2004 – A empresa transfere sua sede para São Paulo, na Avenida Paulista.
2005 – NEC passa a operar por meio de seus dois braços de negócios – a NEC do Brasil e a recém-criada NEC Solutions Brasil – e continua apresentando resultados positivos em seus negócios.
2006 – NEC alcança operação rentável durante dois exercícios consecutivos e paga dividendos aos acionistas, pela primeira vez em 8 anos. Acontece a inauguração do CISPRO – Centro Integrado NEC de Serviços Profissionais. Com forte investimento no projeto, a empresa ratifica a sua estratégia de atuação na área de Serviços.
2007 – O país adota o sistema japonês de TV Digital. A NEC é novamente pioneira nos testes de transmissão do sistema, realizado para a Rede Globo.
2008 – A NEC segue sua trajetória de crescimento sustentado. Em abril, a companhia é unificada segundo as diretrizes da estratégia mundial ´One NEC´ e anuncia plano de crescimento para o Brasil e América Latina, o ‘Phoenix 2.0´.

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